
Na manhã desta segunda-feira (17), ex-funcionários do Instituto Cem, que administrava o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), realizaram uma manifestação exigindo o pagamento de suas verbas rescisórias. Os manifestantes foram demitidos após a troca da organização social que geria o hospital e assinaram os avisos de demissão no dia 3 de junho. A nova administração assumiu o Hugo no dia seguinte.
Os ex-funcionários afirmam que deveriam ter recebido o acerto rescisório na última quinta-feira (13), mas os pagamentos não foram realizados. “Não temos culpa dos desacordos entre a OS e a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O secretário de saúde afirmou que não iria prejudicar os funcionários. A maioria das pessoas não ficou na nova OS, somente cerca de 30% foram mantidos,” disse uma manifestante que preferiu não se identificar.
Em comunicado, o Instituto Cem informou que enviou à SES, no dia 11 de junho, os valores rescisórios necessários para os pagamentos, e está aguardando a autorização e liberação dos mesmos pela secretaria. O Instituto ressaltou seu empenho em resolver a questão conforme a legislação trabalhista, mas destacou que depende das providências por parte da SES.
Comunicado do Instituto Cem
“O INSTITUTO CEM, por intermédio do seu Diretor Presidente, COMUNICA a todos o quanto segue:
– Que encaminhou à SES/GO, na data de 11/06/2024, os valores rescisórios;
– Que está no aguardo da SES/GO autorizar e liberar os pagamentos das verbas rescisórias;
– Que tão logo sejam efetuados os pagamentos dos valores rescisórios, informará o local e a data para a entrega dos documentos correspondentes à rescisão do contrato de trabalho, como TRCT, Guia de Seguro Desemprego, Alvará de levantamento de FGTS, entre outros.
Outrossim, o INSTITUTO CEM informa que os valores rescisórios irão contemplar os repasses financeiros da União correspondentes ao piso de enfermagem.
Por fim, o INSTITUTO CEM esclarece a todos que está empenhado em resolver esta demanda nos termos previstos na legislação trabalhista, contudo está na dependência de providências por parte da SES.”
Os funcionários demitidos continuam aguardando uma solução rápida para o problema e esperam que a nova administração e a SES resolvam a situação o mais breve possível.