Elaborado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com a organização internacional, Global Heart Hub, documento orienta brasileiros que sofrem com insuficiência cardíaca (IC), a terem uma melhor qualidade de vida
O Instituto Lado a Lado pela Vida lançou recentemente, o Estatuto do Paciente com Insuficiência Cardíaca e Cuidadores. O documento foi idealizado pela organização internacional Global Heart Hub e contou com participação do Instituto Lado a Lado pela Vida, que é o representante do Brasil no Conselho Global de Insuficiência Cardíaca. O Estatuto pode ser definido como uma ferramenta para que pacientes e cuidadores saibam o que esperar do tratamento; tenham autonomia; estejam preparados para fazer as perguntas que são importantes para eles e entenderem seus direitos e as suas responsabilidades individuais.
De acordo com o estatuto, a insuficiência cardíaca (IC) é a principal causa de hospitalizações no SUS (Sistema Único de Saúde) e, entre 2008 e 2018 foram registradas 252 mil mortes pela doença no país. Destaca, ainda, que mesmo que a grande maioria dos pacientes estejam com 60 anos ou mais, a doença cresce entre os brasileiros na faixa etária dos 50 anos.
Para a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, a elaboração de um Estatuto com tais dados possibilita que o problema seja dimensionado corretamente e sirva de base para a elaboração de políticas públicas que forneçam suporte aos pacientes com insuficiência cardíaca. “Os direcionamentos incluídos no Estatuto oferecem também sugestões de como melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença, que incluem dicas de hábitos saudáveis”, complementa.
Documento direcionado aos profissionais da saúde
Além dos pacientes e cuidadores, o Estatuto é voltado aos prestadores de serviço e profissionais de saúde, para que entendam a experiência de viver com insuficiência cardíaca e identifiquem oportunidades e soluções que possam ter impacto positivo na vida cotidiana dos pacientes e, também, é direcionado aos formuladores de políticas públicas, para gerar mudanças que proporcionem melhorias na jornada dos mais de 2 milhões de brasileiros diagnosticados com insuficiência cardíaca.
O Estatuto oferece orientações para quem convive com a insuficiência cardíaca e também traz informações sobre o cenário da Insuficiência Cardíaca no Brasil, que a cada ano registra 240 mil novos casos da doença. Disponibiliza dicas de cuidados com a saúde, indica as causas da insuficiência cardíaca, como realizar o diagnóstico e quais são as formas de tratamento disponíveis.
O documento foi lançado em mais de 20 países do mundo, porém, neste momento, somente o Brasil, a Austrália e os Estados Unidos disponibilizam edições com conteúdo localizado. Para garantir a qualidade das informações, a edição brasileira, coordenada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, contou com a revisão e endosso do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DIEC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca (Rebric).
O Instituto Lado a Lado pela Vida é membro brasileiro do Global Heart Hub, que é a primeira organização global sem fins lucrativos criada para dar voz às pessoas afetadas por doenças cardiovasculares.
Para baixar o Estatuto, é só acessar: https://ladoaladopelavida.org.br/campanhas/siga-seu-coracao/#dowloads
Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)
Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e Câncer por HPV: O Brasil pode ficar sem.
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