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Especialistas alertam para riscos do inverno para quem tem asma

Tempo seco e frio típicos do inverno é outro agravante da doença, afirma o pneumologista do Sistema Hapvida

A asma é uma das principais doenças respiratórias crônicas que ataca as vias respiratórias e o pulmão, o que aumenta a produção de secreções e dificulta a passagem de ar. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), revelam que 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos são diagnosticados com asma por ano.

O tempo seco e frio típicos do inverno é outro agravante da doença, afirma o pneumologista do Sistema Hapvida, Walter Rodrigues da Costa Netto.

A atenção redobrada no inverno é fundamental para que sejam evitadas exacerbações da doença, ou seja, crises com manifestações de sintomas respiratórios. Além do uso de roupas específicas da estação que possuem tecidos que facilmente acumulam poeira e ácaros que agem como agentes inalatórios altamente alergênicos, há também uma maior sensibilização da via aérea, facilitando o acometimento por vírus que também podem vir a desencadear crises.

Segundo o especialista, os dados são preocupantes e levar informação e esclarecimento à população é o primeiro passo para prevenir e controlar a doença. “O Brasil ocupa o 8º lugar mundial no ranking de pacientes asmáticos, então a data é fundamental como marco para conscientização de uma doença tão comum, que quando não tratada pode facilmente prejudicar a qualidade de vida do indivíduo, sem contar que é também causa de mortalidade, muitas vezes de caráter evitável”, afirma Dr. Walter Netto.

O pneumologista do Sistema Hapvida, discorre sobre o tema e apresenta dicas importantes de cuidados para o controle da doença, que não tem cura, mas tem controle com tratamento correto. “O acompanhamento com o médico pneumologista, profissional especializado no assunto, além da adesão ao tratamento proposto, são de suma importância para uma melhor qualidade de vida e para a redução de possibilidades de agravos ainda mais preocupantes aos pacientes”, afirma Dr. Walter.

Segundo o pneumologista, além do tratamento medicamentoso, é essencial estar atento aos fatores ambientais desencadeantes/agravantes da asma. “O tratamento da asma é baseado em controle medicamentoso e não medicamentoso. Estando este último relacionado ao afastamento dos agentes potencializadores de crises, como exposição a poeira, fungos, fumaça, mudanças bruscas de temperatura, pelos de animais, dentre outros. Além da prática de atividades físicas e melhor condicionamento respiratório”.

O colaborador ressalta ainda que os pacientes do Sistema Hapvida contam com a possibilidade de seguimento ambulatorial com médicos pneumologistas para que seja realizado o tratamento adequado e individualizado a cada paciente. “Nossos pacientes contam também com a disponibilidade de hospitais com atendimento de urgência e emergência, em caso de crises”, pontua Dr. Walter Netto.

Pelo menos três brasileiros morrem todos os dias com asma

Todos os dias são registradas de três a seis mortes no Brasil em decorrência da asma que é a quarta causa de internações no país. A estatística é fruto de pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O pneumologista destaca que embora a asma brônquica não tenha cura, ela pode ser controlada. No entanto, muitos pacientes passam por um período de intercrise (sem sintomas) tão longo que se consideram curados. “Asma não tem cura, mas tem tratamento. A doença tem momentos em relação às etapas de vida do indivíduo, nos quais são mais comuns as exacerbações, como os extremos de idade. É muito comum observarmos o relato de pacientes que afirmam que tinham asma na infância e ficaram curados.O tratamento de base da asma é feito com corticóides inalatórios, os quais atuam como anti-inflamatórios para a via aérea, reduzindo a incidência de crises. Para os pacientes mais sintomáticos, é feita associação com broncodilatadores de longa ação para promover aumento da calibre da via aérea, facilitando a passagem de ar”, explica.

Dentre os sintomas estão: tosse, chiado ou ruído no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico, ansiedade e, eventualmente, infecção na garganta. O diagnóstico é feito com base nas informações que o paciente fornece ao médico e na análise clínica dos sintomas. Testes de função respiratória podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias.

 

DICAS DE PREVENÇÃO NESTE INVERNO

1 – Lave bem as roupas de frio e cobertores antes de usá-los;

2 – Mantenha o ambiente doméstico higienizado, principalmente os quartos; evite uso de aspirador de pó, de preferência a higienização com pano úmido, evite odores fortes;

3 – Evite fumar e frequentar lugares onde haja fumaça de cigarro;

4 – Beba bastante água e líquidos em geral;

5 – Pratique exercícios físicos moderadamente. As caminhadas podem ser um bom começo;

6 – Evite lugares com grandes aglomerados de pessoas;

7 – Forre colchões e travesseiros com materiais impermeáveis;

8 – Dê preferência a cobertores, travesseiros e fronhas antialérgicos;

9 – Mantenha a vacinação, principalmente contra a gripe e pneumonia, em dia;

10 – Evite o uso de tapetes, cortinas e carpetes.

COLABORADOR ATUA EM CONSULTÓRIO PRÓPRIO NO ESTADO DO PARÁ.

 

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