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Descaso da Comurg agrava proliferação de matagais em Goiânia, colocando saúde e segurança em risco

Moradores denunciam negligência da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) diante do descontrole de matagais em áreas públicas

A negligência da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) diante da crescente proliferação de matagais em canteiros centrais e praças da capital goiana tem gerado críticas e apreensão entre os moradores. O descaso é evidente em locais como a Marginal Botafogo, na altura da Avenida Radial, e na Praça Sopotimista no Jardim América, onde a altura do matagal compromete a visibilidade e a utilização dos espaços públicos.

Após denúncias de moradores e pessoas que passavam pela região, a Comurg tenta contornar a situação realizando serviços de roçagem em todas as regiões da cidade. No entanto, as críticas se intensificam diante da demora da resposta da empresa, que, segundo relatos, atuou tardiamente em meio à proliferação descontrolada dos matagais.

A Praça C-144, no Jardim América, é um exemplo alarmante, onde o matagal alto impede crianças de acessarem os brinquedos. Em outras áreas, como a praça entre as avenidas Itália, Londres e Inglaterra, no Jardim Europa, a situação se repete, destacando a incapacidade da Comurg em manter a ordem em espaços públicos essenciais.

Residentes no Jardim Europa, alertam para os riscos que o matagal alto representa, especialmente para crianças que frequentam áreas de lazer. Além disso, ele teme a possível formação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, devido à combinação de chuvas e matagais infestados de lixo.

Enquanto a Comurg justifica suas ações com um cronograma e uma força-tarefa, moradores argumentam que a resposta da empresa não condiz com a gravidade da situação. O cenário de descontrole é visível até mesmo em ações públicas, como a testagem contra a Covid-19 realizada pela Secretaria Municipal de Saúde na Praça do Comerciário, no Setor Faiçalville, onde a equipe teve que improvisar em meio ao matagal.

A Comurg alega operar com agilidade para cortar mato ou grama pela raiz, mas as críticas apontam para uma gestão ineficiente e falta de priorização nas ações de manutenção. O anúncio de uma força-tarefa apenas após a escalada do problema evidencia a falta de planejamento e comprometimento da companhia em preservar a qualidade de vida dos moradores de Goiânia.

Diante da situação crítica, a população espera que a Comurg repense suas estratégias, priorize ações preventivas e assuma a responsabilidade de manter a cidade livre de matagais, garantindo assim a segurança e a saúde pública dos cidadãos.

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