Denúncia abala Câmara Municipal de Goiânia: Vereador do Soliedariedade Igor Franco é acusado de suborno no STF
Revelações em áudio geram polêmica no cenário político da cidade, com acusações de pagamento a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e possível movimento de cassação de mandatos
Na última sessão da Câmara Municipal de Goiânia, uma bomba política estourou quando o vereador Pastor Wilson (PMB) apresentou um áudio envolvendo um suposto assessor do vereador Igor Franco (Solidariedade). O conteúdo desse áudio desencadeou uma série de reações acaloradas entre os parlamentares, com acusações de suborno e manobras de cassação de mandatos.
No áudio vazado, o suposto assessor faz revelações chocantes: “Ela me falou hoje que o Igor (Franco) vai lá pessoalmente para resolver mais questões com o prefeito. Ele quer verificar o que está acontecendo e, segundo o próprio Franco, ele pretende pressionar o prefeito para acelerar a cassação de vereadores que estão atrapalhando seus interesses. O dinheiro não é problema para ele, afinal, a família dele é abastada. Só para derrubar o Bruno [Diniz] e, na verdade, o último, o Marlon [Teixeira] e o professor Márcio [do Carmo], eles foram ao STF e ele pagou um milhão lá, apenas para você ter uma ideia.”
As acusações feitas no áudio não passaram despercebidas, e vários parlamentares expressaram sua descrença em relação a Igor Franco estar envolvido em pagamentos a ministros do STF ou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pastor Wilson, do Partido da Mulher Brasileira (PMB), também revelou sua indignação, alegando que ele e outros vereadores de sua legenda, assim como os do Partido Social Cristão (PSC), estão sob a ameaça de cassação.
Em resposta a essas acusações, o vereador Igor Franco divulgou uma nota oficial em que condenou as alegações como “um lamentável caso de acusações infundadas”. Ele ainda acrescentou: “Um candidato proveniente de uma chapa sob suspeitas de fraude, ou seja, que não obteve uma eleição legítima, em uma tentativa tosca, infeliz e desastrada de intimidar juízes do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, apresentou um áudio de um servidor efetivo da Prefeitura de Goiânia, datado do ano passado, onde são feitas alegações falsas e infundadas de que eu pagaria um milhão de reais por cada cassação na Câmara junto ao TSE.”
A situação permanece tensa na Câmara Municipal de Goiânia, à medida que as investigações e debates sobre as alegações prosseguem.