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Cantor e compositor Pádua e convidados apresentam nova edição do Luau da Liberdade

Primeiro show do projeto liderado pelo artista goiano será nesta sexta-feira, 22. Ele recebe o violeiro Almir Pessoa. Até agosto, a iniciativa contemplada pela Lei Goyazes recebe mais cinco shows, todos gratuitos

Uma festa ao ar livre, com boa música e uma proposta intimista e descontraída de encontros e lazer. O cantor e compositor goiano Pádua lidera mais uma edição do Luau da Liberdade, dessa vez na charmosa Praça Santa Cruz, no Setor Jaó, com um total de seis shows, todos gratuitos. Na primeira apresentação, nesta sexta-feira, 22 de março, a partir das 20h30, o convidado é o violeiro Almir Pessoa. Participam das edições seguintes, de abril a agosto, TomCrhis, Maria Eugênia, Fernando Perillo e Xexéu, sendo que em junho Pádua faz apresentação com banda no show Improviso Combinado [veja serviço].

Com forte apelo regional, a parceria inédita de Pádua e Almir Pessoa no palco no primeiro show do Luau da Liberdade 2024 mantém vivas as referências goianas. Seja na enfática e característica viola caipira de Almir ou na diversidade musical de Pádua, o dueto promete agradar os presentes com o ritmo performático e contagiante do violeiro, aliado ao vasto leque de possibilidades musicais de Pádua. O repertório deve trazer composições próprias de ambos, além de interpretações de compositores da música popular brasileira, como Alceu Valença e Almir Sater.

Realizada por meio da Lei Goyazes, do Governo do Estado de Goiás, Secretaria de Estado da Cultura, com o patrocínio da Via Nut, a iniciativa é realizada desde 2018. “É sempre uma experiência muito rica de trocas culturais. A ideia é que as pessoas levem suas bebidas, petiscos, cadeiras, cangas, e o que mais lhes agradarem, para curtirem com a gente o melhor da MPB, afinal estamos propondo entretenimento, lazer e interatividade compartilhados por meio da música”, convida Pádua.

Programação

O Luau da Liberdade volta no dia 25 de abril, com a parceria musical de longa data entre Pádua e TomChris. Em 24 de maio, outro encontro de grande e longa afinidade musical com a convidada Maria Eugênia. Em 21 de junho, a apresentação é com banda no show Improviso Combinado. A agenda segue no dia 19 de julho, com a companhia de mais um importante nome da música goiana, Fernando Perillo.

O encerramento do projeto será no dia 23 de agosto e o cantor Xexéu é o convidado de Pádua. “É uma honra poder contar com um grande elenco como esse, com tanta representatividade na cultura goiana. É uma alegria poder compartilhar tanta música boa, de um jeito super leve, com o público da cidade”, avalia Pádua.

Serviço

Luau da Liberdade – Pádua e Almir Pessoa
Quando: 22 de março (sexta-feira), às 20h30
Local: Praça Santa Cruz, Setor Jaó
Entrada: Gratuita
Próximos shows: 25 de abril (Pádua e TomChris) / 24 de maio (Pádua e Maria Eugênia) / 21 de junho (Pádua e banda, com show Improviso Combinado) / 19 de julho (Pádua e Fernando Perillo) / 23 de agosto (Pádua e Xexéu)

OS ARTISTAS

Pádua
Cantor e compositor, Antonio de Pádua da Silva, o Pádua, descobriu desde cedo que gostava de cantar e desenhar. Nascido em Goiânia, seus primeiros estímulos musicais começaram ouvindo Tonico e Tinoco, MPB e ritmos da época de sua infância. Chegou a trabalhar em jornais como cartunista e ilustrador. Em 1976, começou a cantar profissionalmente. Tocou em diversos bares de Goiânia. Sua música tem como inspiração, além de suas vivências, influências como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e repentistas nordestinos. Em 1985, gravou seu primeiro trabalho solo, um compacto simples com as músicas “Pele” e “Arrandurá”. O álbum mais recente é de 2023, “Camelô de Cantorias”, totalizando 13 discos na carreira, entre coletivos e individuais. Nos anos 2000 se apresentou fora no Brasil, na Áustria e na França. Ao longo da sua carreira, o artista também já se apresentou com grandes nomes da MPB, como João Bosco, Almir Sater e Gonzaguinha. No início dos anos 90, fez vários shows com Carlinhos Brown, Margareth Menezes e Gilberto Gil.

Almir Pessoa
Cantor, compositor e violeiro, Almir Pessoa é natural de Anápolis e formou-se em música pela Universidade Federal de Goiás, onde também se sagrou mestre em música. Estreou carreira profissional no ano de 2003 com o show Viola na Arena, grande sucesso de público. Apresentou-se nos mais importantes eventos e festivais do País, como a tradicional Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Também fez shows na França, Bélgica, Alemanha, Suíça, Portugal, além de ter sido o primeiro brasileiro a cantar dentro do Salão do Parlamento Inglês. Outro destaque da carreira foi ter representado o Estado de Goiás nos eventos culturais das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e ter dado o primeiro curso Internacional de viola caipira. Almir Pessoa assina a viola Rozini modelo Almir Pessoa, lançada em Londres em abril de 2017 e no Brasil em julho do mesmo ano. Além do trabalho como artista, dirige o IVAP (Instituto de Viola Almir Pessoa), que é responsável pela formação musical de dezenas de violeiros em Goiânia. Na trajetória, ele gravou seis CDs e dois DVDs e escreveu um livro.

TomChris
Cristiano Silva começou a carreira no início dos anos 80, estudando piano clássico em Anicuns. Oito anos depois se muda para Goiânia e passa a cantar no circuito noturno da cidade. Em 2001 gravou seu primeiro CD solo, “Cristiano Silva”, e se consolidou como cantor romântico. Em 2005, deixa de lado o nome de batismo e adota o artístico TomChris. Nesse mesmo ano participou do programa FAMA realizado pela Rede Globo. Fiel à sua proposta de cantar música romântica, é nome frequente em importantes festivais de Goiás, como o FICA e Goiânia Canto de Ouro. Parcerias musicais estiveram sempre muito presentes na carreira do goiano, principalmente com o cantor Pádua. Eles gravaram juntos o DVD Por Outros Cantos, em 2015. Entre CD’s e DVD’s solo e em parcerias soma sete álbuns. O último é “Do Fundo da Alma”, de 2017, que foi retomado em apresentações on-line em 2020 e 2021, durante a pandemia.

Maria Eugênia
Maria Eugênia se formou em música e estudou piano, mas a participação em um concurso de canto, para desafiar a timidez, foi o que a impulsionou a seguir carreira como cantora. Apesar de ter estourado nacionalmente com a canção-tema da novela Araguaia, Companheiro, a cantora já percorreu uma longa jornada em sua carreira: está há 30 anos na estrada. A cantora assou pelos principais teatros de vários países, como Paraguai, Uruguai, Argentina, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Alemanha, México, Cuba, Jamaica, Venezuela, Marrocos, França, Espanha, entre outros. Por este trabalho, foi a primeira mulher goiana a receber o título de “Oficial da Ordem do Rio Branco”, do Itamaraty, pelos serviços prestados ao Brasil no exterior. Embora reconhecida por sua profunda ligação com Goiás, a diversidade musical brasileira é algo que sempre esteve presente em seu trabalho. Maria Eugênia passeia por estilos que vão dos sambas de Noel Rosa e Paulinho da Viola à bossa nova de Jobim e Vinícius, além de clássicos que perpassam o sertanejo, o baião e a MPB.

Fernando Perillo
A trajetória artística do cantor e compositor Fernando Perillo teve início em sua cidade natal, Palmeiras de Goiás, quando ainda muito jovem começou a atuar em conjuntos de bailes como instrumentista. À época recebia as influências do movimento tropicalista, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além da Bossa nova de Tom Jobim, João Gilberto e Chico Buarque. No final dos anos 1970 mudou-se para Goiânia e participou de vários festivais. Por influência de músicos e compositores da época, como Joao Caetano, Bororó e Itamar Correia, em 1982 lançou seu primeiro trabalho em disco, o vinil “Sinal de Vida”. O sucesso foi imediato, com suas músicas tocando nas rádios locais e apresentações constantes dos bares da capital. De lá para cá soma 15 CDs e DVDs gravados, apresentações fora do Brasil como na França, Itália Espanha e Áustria, e é presença constante em festivais goianos, como FICA, Canto da Primavera e Goiânia Canto de Ouro.

Xexéu
Cantor, compositor, poeta e humorista, Xexéu (Roberto Célio Pereira da Silva) nasceu em Goiânia em 1964 e começou sua carreira artística há mais de 40 anos, quando, junto com alguns amigos do Colégio Agostiniano, criou o “Nóys É Nóys”, grupo de samba que viria a ser o mais tradicional de Goiás. Com o cartunista Jorge Braga e com o empresário Jairo Faleiro criou o Bloco do Zé Ferino, um dos destaques do Carnaval dos Amigos. Desde 2012 participa do projeto Sexta Básica junto com os artistas TomChris, Maria Eugênia, Walter Carvalho, Luiz Augusto, Amauri Garcia e Pádua, com direção artística de Luiz Chaffin. Por meio da “Lei de Incentivo à Cultura Municipal” lançou os CD Xexéu Solo I e está produzindo o CD Xexéu Solo II.

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