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Cadê a Guarda Metropolitana de Goiânia?

Cadê a Guarda Metropolitana de Goiânia? População sofre com insegurança em áreas públicas

A atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia tem sido motivo de debates, questionamentos e preocupação entre os moradores da capital. A corporação, criada para proteger o patrimônio público, garantir a segurança em áreas de responsabilidade municipal e colaborar com os órgãos de segurança pública, parece estar distante de suas principais funções, especialmente nos espaços públicos mais frequentados pela população. Recentes episódios de violência e falta de assistência reforçam esse cenário alarmante.

O dever da Guarda Civil Metropolitana
A Guarda Civil tem um papel fundamental na segurança das cidades, especialmente em áreas públicas como parques, praças, feiras e terminais rodoviários. Entre suas funções e atribuições estão:

Proteger o patrimônio público municipal, como escolas, postos de saúde e prédios administrativos.
Promover a segurança nos espaços públicos destinados à população;
Apoiar as forças de segurança estadual e federal, quando necessário;
Atuar preventivamente, com rondas frequentes em pontos de grande circulação;
Atender ocorrências de menor gravidade, auxiliando na manutenção da ordem pública.
Apesar de uma missão tão clara, diversos relatos contradizem a eficácia da atuação da Guarda Metropolitana de Goiânia nos últimos tempos.

Violência expõe falhas na segurança pública
Recentemente, dois casos emblemáticos chamaram a atenção para a falta de presença da Guarda Civil em locais estratégicos:

Assassinato em um parque de Goiânia: Um crime brutal chocou a comunidade. A ausência de efetivos da GCM ou de patrulhamento preventivo levantou o alerta para a vulnerabilidade nesses espaços.
Briga no Parque Flamboyant: Dois homens foram flagrados em agressões físicas, rolando no chão durante uma disputa violenta. O que devia ser um lugar para lazer e esportes, transformou-se em palco de insegurança. E o agravante: não havia um guarda ou policial disponível para atender ao chamado de quem presenciava o confronto.
Esses dois episódios são apenas a ponta do iceberg. A falta de uma presença ostensiva e frequente tem deixado os cidadãos expostos a riscos, jogando por terra o propósito de segurança que deveria ser garantido por esses profissionais.

Goiânia: o Estado mais seguro?
Enquanto o governador afirma que Goiás é o estado mais seguro do país, a realidade vivida nos parques e ruas da capital revela outro cenário. O discurso de segurança eficiente contrasta com a forte sensação de vulnerabilidade da população. Nos cantos de Goiânia, a pergunta tem sido recorrente: “Onde está a Guarda Metropolitana?”

Além disso, pesa sobre a gestão municipal liderada pelo prefeito Sandro Mabel a crítica de negligência. Sem sinais claros de orientações ou medidas efetivas para fortalecer a atuação dos guardas municipais, quem perde é o cidadão.

A Guarda Civil desempenha um papel crucial na prevenção de crimes e na manutenção da ordem em espaços públicos, mas sem políticas adequadas, o esforço desses agentes é seriamente comprometido.

Problemas em Aparecida acendem alerta vermelho
Na vizinha Aparecida de Goiânia, a Guarda Metropolitana também enfrenta duras críticas. A corporação tem sido envolvida em inúmeras situações negativas que vão desde denúncias de abuso de poder até a ineficiência em suas funções básicas. O cenário, infelizmente, reforça a percepção de que as Guardas Metropolitanas na Região Metropolitana de Goiânia estão longe de atingir o padrão de excelência esperado.

Até quando viveremos assim?
A insegurança nos espaços públicos mancha um direito fundamental dos cidadãos: o de viver e frequentar áreas comuns com tranquilidade. Mais do que cobrar a presença dos guardas, é indispensável questionar o investimento e planejamento feitos em segurança pública. Afinal, de quem é a responsabilidade de proteger a população nesses locais?

Chegamos a um ponto em que a frase “Cadê a Guarda Metropolitana de Goiânia?” se tornou o reflexo de toda uma cidade que se sente desamparada. Seja em parques, praças ou qualquer outro espaço público, é hora do poder público municipal e estadual assumirem seu papel e agirem para devolver à população goianiense o direito de viver em segurança.

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