O mais recente boletim médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgado na manhã desta sexta-feira (25/4), mostra que os resultados das “tomografias de tórax e abdômen foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório, descartando complicações ou necessidade de novos procedimentos”.
Ainda de acordo com o boletim, o ex-presidente “continua em jejum oral e com pausa temporária da nutrição parenteral. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”.
A nutrição parenteral é intravenosa, administrada por meio de um cateter colocado em uma veia. Ela é usada quando o paciente não consegue obter todos os nutrientes necessários pela boca ou alimentação enteral (tubo).
Cirurgia de 12 horas
Bolsonaro está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, desde 13/4, após ter sido submetido a uma cirurgia para tratar obstrução intestinal.
O procedimento, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.