
Com as pessoas procurando cada vez mais por produtos nostálgicos e vintage, o mercado de antiguidades e colecionáveis não para de crescer. Aumentaram os sites de leilões digitais e cresceu o interesse em investimentos não tradicionais, como brinquedos raros, artefatos antigos e memorabílias, que são objetos colecionáveis ligados a pessoas, eventos ou períodos marcantes. Tanto os consumidores maduros quanto as gerações mais novas de todo o mundo estão participando desse mercado que, de acordo com o relatório atual da Research and Markets, foi avaliado em US$ 238,1 bilhões em 2024, está crescendo e deve chegar a US$ 402,9 bilhões até 2034.
Segundo o relatório, existe um aumento no envolvimento da geração do milênio e da geração Z, que começaram a se interessar, por exemplo, por discos de vinil e memorabília dos anos 90. “Meu pai tem uma coleção enorme de discos antigos que escutávamos juntos quando eu era criança e infelizmente os itens estavam encaixotados. Mas recentemente, em uma viagem, não resisti quando bati o olho em uma vitrola que, para a minha surpresa, estava à venda”, comenta a empresária Leda Teruel. “Trouxe o aparelho comigo, e já avisei os amigos para preparem o vinil que vai rolar a festa de inauguração da vitrola. Estou adorando relembrar”, conclui ela.
Bougainville Antiques & Art’s
Seguindo essa tendência que envolve os apaixonados por arte e antiguidades, o Shopping Bougainville vem realizando, no primeiro final de semana de cada mês, o Antiques & Art´s. Em novembro, o evento já acontece nos dias 1º e 2, das 10h às 22h, no sábado e, das 12h às 20h, no domingo, reunindo produtos culturais, itens de decoração e até eletrônicos retrôs. A entrada é gratuita, e o evento acontece no piso 2, durante o horário de funcionamento do shopping. “Reunimos aqui no shopping expositores especializados e apaixonados por peças únicas e cheias de histórias.” destaca Diego Camelo, gerente de Marketing do shopping.
O colecionador William de Ataídes, que mora em Araguaína, Tocantins, conta que estará na feira neste final de semana em busca de um gramofone. “Comecei a garimpar há cerca de 35 anos e nunca mais parei. É uma paixão para mim e na minha casa chego a receber excursão de escolas para que possam observar as peças antigas. Percebo que as pessoas estão cada vez mais interessadas nestes produtos, principalmente os mais jovens.”, conclui ele.






