Além de rachadinha, PIX é a nova modalidade de improbidade em CRIXÁS
O vice prefeito Thiago Dietz está entre os investigados que prestarão esclarecimentos à Polícia Civil e Federal pelo sumiço de quase R$ 6 milhões dos cofres públicos
A prefeitura municipal de Crixás caiu na ridicularização nacional e passará por uma investigação rigorosa após o sumiço de quase R$ 6 milhões dos cofres públicos. Segundo a cara advocacia contatada do município, contratada a quase R$ 1 milhão de reais por ano, o sumiço de quase R$ 6 milhões de reais se resume a um boletim de ocorrência.
Em meia hora, todas as informações das contas bancárias do município que eram de conhecimento apenas do prefeito e do Secretário de Finanças se resumiram em 15 PIX para contas estranhas e diversas.
Ocorre que o golpe do PIX tem sido recebido pela população como uma modalidade inovadora de corrupção ou desleixo com o dinheiro público e reflete apenas parte das denúncias do município que já foi denunciado por contratos superfaturados. Dentre eles: consultoria e inelegibilidade de licitação.Ora: tem-se que o vice prefeito Thiago Dietz, articulador político e jurídico do prefeito, que tem exercido um papel de fantoche na prefeitura, é o primeiro a prestar esclarecimentos sobre o golpe do PIX. Não que ele tenha envolvimento direto com o feito. Ao contrário: segundo as boca miúdas da cidade, ele, como mais “saido”, teria dado garantias na montagem da equipe e funcionamento da prefeitura.
No primeiro, ano, Thiago chegou a ser ventilado como uma espécie de “lobista” do município. Dizem que existe um acordo político entre ele e o prefeito que a gestão foi dividida, e que as tomadas de decisão seria compartilhadas.
Por mais que a população esteja estarrecida com o acontecido, não existe qualquer demonstração de relação direta do prefeito e vice prefeito com o vice-prefeito, a não ser a falta de zêlo com o dinheiro público.