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“A crise na saúde não é por ausência de recursos, mas mal uso da verba pública”, afirma o candidato Matheus Ribeiro

Durante bate-papo sobre a saúde municipal na FEHOESG o candidato trouxe seus projetos para a gestão

Na tarde de ontem, 22, o candidato à prefeitura para Goiânia, Matheus Ribeiro (PSDB), foi recebido na sede da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (FEHOESG), e sindicatos filiados, no encerramento do projeto “bate-papo sobre a saúde” realizado pela instituição, e afirmou que o problema da saúde em Goiânia não está relacionado à falta de recursos financeiros, mas à ineficiência da atual gestão instalada na prefeitura.

A presidente da federação, Christiane do Valle, ressaltou a importância do projeto finalizado, “Foi de extrema importância ouvirmos as propostas dos candidatos, convidamos e prontamente recebemos eles, e sempre deixei claro em todas as participações, os prestadores de serviço da saúde não tem partido, o nosso único propósito é atender bem a população”, disse.

Matheus Ribeiro enfatizou sua percepção sobre a gestão de saúde atual, “A crise que vivemos hoje na saúde pública não é causada necessariamente pela falta de recursos, mas pelo mau uso das verbas públicas, que deveriam garantir dignidade ao cidadão. A gestão municipal, que deveria ser líder na organização, muitas vezes se move por interesses que parecem não ser os mais republicanos e eficientes para o cidadão”, explicou o candidato, cuja proposta global para administrar Goiânia prevê o rompimento com o “jeito ultrapassado de administrar” e implantar a renovação focada na prestação eficaz de serviços à população e à cidade.

A crise do SAMU, que foi descredenciado pelo Ministério da Saúde para o recebimento de verbas públicas, é um dos reflexos da ineficiência, sucateamento e má gestão que Matheus quer combater como prefeito. Segundo o candidato, o principal problema não é a verba ou a estrutura, mas a necessidade de valorizar os profissionais de saúde, priorizando uma gestão de maior proximidade com todos. Isso inclui a escolha técnica do secretário de Saúde.

“Eu quero que a escolha do nosso secretário de Saúde seja compartilhada com a comunidade profissional, com os prestadores de serviço e com as entidades do terceiro setor, que hoje prestam um relevante serviço à saúde de Goiânia”, afirmou ele.

Também esteve presente a vice na chapa, Bartira Miranda, que parabenizou a instituição pela abertura do debate sobre a saúde, “É uma honra poder dialogar com a iniciativa privada que é parceira da gestão municipal. O município quando pensa o sistema único de saúde tem a fundamental participação das empresas privadas na prestação de serviço para que haja mais eficiência e contribuem assim com o desenvolvimento do município”, enfatizou ela.

A FEHOESG, entidade que realizou o projeto, reúne vários sindicatos da categoria econômica da saúde no estado de Goiás, com grande atuação em Goiânia, que representa e atua em âmbito federal, no executivo, legislativo e judiciário, em benefício de todos os estabelecimentos assistenciais de saúde privados no Brasil.

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