Na abertura da OMC, Temer aponta integração como forma de desenvolvimento e bem-estar
A integração entre os países deve ser reforçada para proporcionar desenvolvimento e bem-estar no mundo. Ao discursar na abertura da 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Buenos Aires, na Argentina, o presidente da República, Michel Temer, defendeu a atuação do órgão como mediador de conflitos econômicos internacionais.
“É ilusório pensar que o protecionismo seja caminho sustentável para o desenvolvimento, para o bem-estar dos povos. Quando nos fechamos em nós mesmos, nos fechamos a novas tecnologias, a novas ideias, a novas possibilidades. O que de fato traz desenvolvimento, o que de fato traz bem-estar é mais integração”, afirmou.
Nesse sentido, o presidente defendeu o fortalecimento da OMC para produzir avanços não só nos setores comercial e agrícola, mas também na “economia digital, facilitação de investimentos, pequenas e médias empresas”. Para Temer, “comércio e investimentos geram crescimento, empregos, prosperidade”.
“Ao longo de décadas, construímos um sistema multilateral de comércio que provou sua utilidade. Um sistema que se mostra fundamental para facilitar e ampliar o comércio e os investimentos. Um sistema capaz de, em momentos decisivos, conter tendências protecionistas”, disse.
Para o presidente, os discursos de todos os chefes de governo e estado presentes tiveram a mesma linha: reduzir medidas protecionistas e impulsionar o multilateralismo. “Todos coincidiram – chefes de Estado e de governo – na ideia do multilateralismo, abaixo o protecionismo”, disse Temer, em entrevista à imprensa logo após o encerramento da sessão de abertura da assembleia da OMC.
Recuperação
Além de defender as ações da OMC, Temer destacou ainda que a retomada do crescimento econômico do Brasil, viabilizada pelas reformas estruturais, também se vale da maior presença do País no mercado externo, em diálogo com as demais nações. “Estamos levando adiante ambiciosa agenda de reformas para a modernização do Brasil – o que envolve, necessariamente, maior e melhor inserção na economia global”, afirmou.
Fonte: Planalto
