
O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, abriu uma nova frente de negociação no tabuleiro político goiano ao admitir, nos bastidores, a possibilidade de desistir da disputa pelo Senado em 2026. O movimento faz parte de uma tentativa de reposicionamento estratégico com foco no fortalecimento da base governista que hoje dá sustentação ao Palácio das Esmeraldas.
Segundo informações divulgadas pelo portal Folha Z, a eventual retirada de Mendanha da corrida eleitoral estaria condicionada exclusivamente à entrada do PL no bloco político liderado pelo governador Ronaldo Caiado e pelo vice-governador Daniel Vilela. A sinalização foi interpretada como um gesto direto de aproximação com o núcleo de poder estadual.
Interlocutores próximos ao ex-prefeito afirmam que a disposição para o recuo não se estenderia a qualquer outro tipo de arranjo partidário. Fora a hipótese de o PL integrar oficialmente a base governista, Mendanha manteria sua pré-candidatura de pé, apostando no capital político acumulado ao longo dos últimos anos.
Nos bastidores, aliados relatam que pesquisas internas o colocam atualmente na segunda colocação na corrida ao Senado, atrás apenas de Gracinha Caiado, que aparece como favorita para uma das duas vagas em disputa. O desempenho nas sondagens tem sido usado por Mendanha como argumento para manter poder de barganha nas negociações.
Atualmente filiado ao PSD, legenda comandada em Goiás pelo senador Vanderlan Cardoso, o ex-prefeito também conversa com outras siglas e avalia uma eventual troca partidária para dar sustentação jurídica e política ao seu projeto eleitoral. O desfecho dessas articulações deve ganhar contornos mais claros ao longo de 2025, à medida que as alianças para 2026 começarem a ser oficialmente construídas.






