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Gustavo Gayer chega ao limite da vergonha com ataques misóginos, processos e suspeitas de corrupção

Presidente do Senado, David Alcolumbre diz que processará  o deputado goiano por fala sobre trisal envolvendo Gleisi

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) mais uma vez expõe o pior da política brasileira ao protagonizar ataques misóginos e infundados contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR). As ofensas do parlamentar não são apenas um atentado contra a dignidade da ministra, mas também uma afronta direta ao decoro parlamentar e à civilidade no debate político.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que entrará com uma representação contra Gayer no Conselho de Ética da Câmara, além de processos em todas as instâncias cabíveis, incluindo a esfera criminal. A reação de Alcolumbre é um recado direto de que a imunidade parlamentar não pode ser usada como escudo para discursos de ódio e calúnia.

Gayer, conhecido por suas declarações descabidas e teorias conspiratórias, ultrapassou todos os limites ao sugerir, em tom ofensivo, que Gleisi, Alcolumbre e o deputado Lindbergh Farias formariam um “trisal”. Sua tentativa de degradar a ministra foi tão evidente que o próprio parlamentar apagou uma das postagens, mas manteve outras insinuações absurdas. Esse tipo de comportamento não apenas reforça a misoginia estrutural na política brasileira, mas também expõe o deputado à possibilidade real de punição.

Mas esse não é o primeiro escândalo envolvendo Gayer. Em outubro do ano passado, ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal, suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em desvio de recursos da cota parlamentar. A operação Discalculia revelou indícios de falsificação de documentos e desvio de dinheiro público. Durante as buscas, a PF apreendeu celulares, discos rígidos e até R$ 72 mil em dinheiro vivo na casa de um de seus assessores.

Diante desse histórico, fica evidente que Gustavo Gayer não tem moral para se apresentar como defensor da ética ou dos bons costumes. Sua conduta é um retrato do retrocesso político que insiste em tomar espaço na Câmara dos Deputados, onde a truculência e a desinformação são utilizadas como ferramenta de projeção política.

O Brasil precisa urgentemente frear a escalada de agressividade na política. A câmara não pode ser palco para ataques rasteiros e falas irresponsáveis. Gayer precisará responder à Justiça não só por suas palavras, mas também pelas suspeitas que pairam sobre sua atuação parlamentar. A democracia se fortalece com o debate de ideias, e não com a perpetuação do ódio e da calúnia.

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