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Comurg exonera 420 comissionados

Gestão de Mabel busca reduzir folha salarial em R$ 12 milhões; supersalários estão na mira

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) deu início a 2025 com medidas contundentes de reestruturação. Sob a gestão do coronel Cleber Aparecido dos Santos, a empresa exonerou 420 funcionários comissionados, representando mais da metade dos cargos de livre nomeação. O objetivo da nova administração é reduzir custos operacionais e equilibrar as contas da companhia, que enfrenta um déficit histórico de R$ 2,3 bilhões.

O corte inicial, que deve gerar economia de R$ 3 milhões mensais, é parte de um pacote maior que visa atingir R$ 12 milhões de redução na folha salarial e até R$ 30 milhões em despesas gerais da Comurg. Segundo o coronel Cleber, as ações são alinhadas à determinação do prefeito Sandro Mabel de reestruturar a companhia, enxugar o organograma e rever benefícios.

Além das demissões, horas extras e gratificações foram suspensas. Mudanças no cálculo de quinquênios e a extinção de chefias ainda dependem de aprovação pelo conselho de administração, que está em processo de reformulação para atender às novas diretrizes.

Os cortes acontecem em meio a denúncias de supersalários pagos pela empresa pública. Levantamentos recentes apontam casos de funcionários recebendo até R$ 61 mil, valores que ultrapassam o teto constitucional e o salário do próprio prefeito.

A gestão municipal afirma que a prioridade é implementar mudanças estruturais para tornar a Comurg mais enxuta e eficaz, enfrentando problemas herdados de administrações anteriores. O secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, destacou que o acompanhamento das finanças é diário e que o organograma da Comurg será reduzido drasticamente.

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