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Candidaturas do Solidariedade entram em declínio depois que presidente entra no centro de operação por corrupção

Pré-candidatos a vereadores e a prefeito entraram em alvoroço, depois que o presidente do SOLIDARIEDADE em Goiás, Denes Pereira, se tornou centro de uma operação da Polícia Civil que investiga 10 contratos na Prefeitura de Goiânia. Segundo o Inquérito Policial, na gestão de Denes na Secretarias de Administração e Infra estrutura (o presidente da sigla chegou a acumular as duas pastas), alguns contratos evoluíram até 1400%.

Denes teve documentos e celulares apreendidos pela polícia civil, que investiga os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitações.

O presidente do Solidariedade que chegou a comemorar ter a maior bancada da Câmara Municipal e prepara uma grande chapa de candidatos a vereador na capital. Sem comunicação, com as contas e telefones vigiados pela Delegacia de Combate a Corrupção com inquérito já protocolado na Vara Especializada que apura crimes relacionados a corrupção.

 

PERDA DE CANDIDATURAS

As candidaturas de Maria Yvelônia em Valparaíso de Goiás, Maiclyn Carreiro em Morrinhos e de Cristiane Pina em Senador Canedo foram altamente atingidas com as denúncias contra Denes Pereira. Situação mais grave é a chapa de vereadores de Goiânia – que conta com Gabriela Rodart, Igor Franco e Leandro Sena, além da expectativa de Leo José.

Persiste a possibilidade de vincular os vereadores com os favorecimentos e anuência com o esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia.

Candidaturas entram em declínio com pedidos de desfiliação

Após a operação, e sem contato telefônico com o presidente Denes, pré-candidatos começaram a procurar outros partidos políticos.

Há quem diga que Denes pode ser afastado não só da Prefeitura de Goiânia, como do comando do Solidariedade em Goiás. Isso porque medidas cautelares podem bloquear o acesso de Denes a recursos do fundo partidário até as eleições.

PEDIDO DE PRISÃO

A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR) fez busca em outras pessoas ligadas a Denes Pereira. O pedido de prisão de Denes chegou a ser pedido pela Polícia Civil, mas foi negado pela juíza Placidina Pires.

Pedro Henrique Lira, segundo a Polícia, seria seu braço direito e interlocutor junto a empresários ligados ao ramo de massa asfáltica. O diretor Administrativo e uma advogada entraram no rastro da polícia civil, que colocou o presidente da sigla como mentor intelectual do forte esquema de corrução.

 

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