Adriana Accorsi defende integração das forças e compartilhamento de informações de inteligência propostos na PEC da Segurança
Segundo deputada, isso vai permitir combate ao crime, de forma mais eficaz e eficiente, sem retirar atribuição ou poder dos estados e municípios

A deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) usou a tribuna da Câmara nesta quarta-feira (23/4), mais uma vez, para defender a Proposta de Emenda Constitucional da Segurança Pública, chamada PEC da Segurança Pública, do Governo Federal.
O projeto, que foi apresentado ao presidente da casa deputado Hugo Motta, no dia oito de abril último, deve ser encaminhado ao Congresso Nacional ainda esta semana.
De acordo com a parlamentar, durante audiência a respeito das atuações do ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, que estão atuando firmemente contra a criminalidade no país, o ministro Ricardo Lewandowski, adiantou a ela que a entrega da PEC deverá ser feita, a partir de hoje, a qualquer momento.
“Essa é uma PEC que representa a preocupação e o respeito do presidente Lula com a Segurança, com a vida de cada pessoa e de cada família no nosso país. Nós entendemos que ela representa uma modernização, um aprimoramento da Segurança e, principalmente, do combate à criminalidade em nosso país, uma vez que todo o arcabouço da Segurança está inscrito na Constituição Federal, sobretudo, no Artigo 144, que foi elaborado em 1988”, apontou.
Adriana Accorsi argumenta que, hoje, o crime avança no País e atua de forma internacional e interestadual, principalmente, as organizações criminosas e as milícias. “Nós precisamos combater com rigor essa criminalidade e proteger a nossa população”, defendeu.
Ela acredita que a proposta de integração das forças de Segurança e de compartilhamento de informações de inteligência vai permitir o combate ao crime de forma mais eficaz e eficiente. “Sem retirar nenhuma atribuição, nenhum poder dos estados e municípios, mas passando a atuar de forma integrada e incluindo o Sistema Único de Segurança Pública na Constituição Federal, e incluindo as guardas municipais como forças de Segurança, o que já acontece na realidade.
“A instituição de um Conselho Nacional de Segurança pública, com participação dos estados e municípios vai fazer com que nós tenhamos um país cada vez mais seguro. E nós estaremos aqui para defender essa PEC e defender a segurança de cada pessoa no nosso país”, reiterou a deputada.